BOAS VINDAS

Este trabalho foi realizado pelos alunos do colégio JOHAS. Esperamos que gostem de nosso trabalho!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Itala

Escola de Educação Básica João Hassmann
Brusque, 10 de junho de 2010
Aluna: Itala Iamni Kohler
Professora: Karine de Oliveira
Disciplina: Português
Série: 6 série A

Não Podia falar a Língua de Meus Ascendentes

Eu, Érica Hoefelmann Pühler tenho 75 anos e nasci no dia 20/04/1935, moro no município de “Brusque”, no bairro “Rio Branco”, naquela época o bairro Rio Branco tinha poucas casas, com pouco habitantes, já hoje tem várias casas e com muitos habitantes que vem até de outros estados. Desde criança eu moro em Brusque... O meu pai é o Senhor Guilherme Alberto Frederico Hoefelmann e a minha mãe Dona Othilia Henrieta Petermann Hoefelmann “ambos já falecidos”. Eu, sou ascendente de “Alemães”.
A minha infância foi com muitas brincadeiras como por exemplo brincar de correr no pasto, pega-pega, esconde-esconde, subir em pés de árvores, e eu gostava muito de brincar de bonecas de pano que fazia em casa, hoje em dia tem vários brinquedos para as crianças escolherem, brincar e se divertirem.
Quando eu era jovem costumava me divertir nas domingueiras_ domingos a tarde onde as pessoas se reuniam ao som de uma boa música_ também íamos nos bailes, que era aos sábados a noite. Eu estudava na Escola do Rio Branco. Essa escola era uma casinha de madeira com bancos. Para beber água deveria pegar do vizinho ou beber ou beber água dos ribeirões ao lado da escola. E de lanche levava pão. Hoje em dia a escola é melhor, com mais utilidades, tem professores para todas as matérias, e hoje já tem bebedouros na escola não precisa ir pegar no vizinho nem beber água do ribeirão.
Eu trabalhei na malharia “Schöosser” e na “Colcci”, para eu ir trabalhar ia de “pé”. O fato que marcou muito a minha vida foi a “2ª guerra mundial”. Naquela época eu tinha 5 anos de idade. Quando houve a 2ª guerra mundial, a noite não podia ter nada acesso. Nós não podíamos falar nenhuma outra língua, pois se os soldados descobrissem eles prendiam essas pessoas e judiavam, um desses castigos era fazer eles tomarem “óleo queimado” !
Eu conheci meu marido,que hoje já falecido,em 1964 na firma “Schoosser” e um ano depois nós nos casamos. As lembranças que eu tenho da minha vida é da comunhão, do casamento,das domingueiras, dos bailes e muitas outras coisas que fazem parte de minha vida.
Memória de Érica Hoefelmann Pühler, 75 anos, moradora do bairro Rio Branco, feita pela aluna Itala Iamni Kohler da 6ª série A da E.E.B João Hassmann, do bairro Guarani em Brusque-SC

3 comentários:

  1. Eu gostei muito, do seu texto, pois fala da infância, da juventude, da Segunda Guerra Mundial que era muito rigorosa, pois não podiam falar outra língua ,pois se falacem outra língua os guardas puniam.

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  2. adorei muito o teu texto; Parabens<3

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